Golpistas exploram falha em bancos e usam até avós para saques sem fundos — entenda o esquema
Golpe bancário usa até avós para saques sem fundos

Imagine acordar e descobrir que sua conta está no vermelho — sem ter feito nenhuma compra. Pois é, essa tem sido a realidade de várias vítimas de um golpe tão ousado quanto criativo. Bandidos encontraram uma falha no sistema bancário e estão usando até avós para sacar dinheiro que simplesmente não existe nas contas.

O esquema funciona assim: os criminosos recrutam pessoas — muitas vezes idosos vulneráveis — para fazer saques em caixas eletrônicos. A mágica (se é que podemos chamar assim) acontece porque descobriram um intervalo de tempo entre a autorização do saque e a atualização do saldo. Uma janela de oportunidade que dura meros minutos, mas suficiente para o crime.

O modus operandi que engana os bancos

Detalhes do golpe:

  • Os golpistas fazem múltiplos saques simultâneos em diferentes caixas
  • Usam contas recém-abertas ou com pouco movimento
  • Aproveitam o tempo de processamento entre sistemas bancários
  • Recrutam "laranjas" que muitas vezes nem sabem que estão participando de um crime

"É como se estivessem criando dinheiro do nada, só que temporário", explica um especialista em segurança bancária que preferiu não se identificar. O problema? Quando o sistema se atualiza, quem fica no prejuízo são os bancos — e no final das contas, todos nós.

Até a vovó virou instrumento do crime

O aspecto mais chocante? Os criminosos estão recrutando idosos, muitas vezes com promessas de ganhos fáceis ou até dizendo que estão ajudando em "testes bancários". "Minha avó quase foi presa sem saber", contou indignado um neto que descobriu a tempo.

Os bancos já estão correndo contra o tempo para corrigir a falha, mas enquanto isso, a recomendação é clara:

  1. Desconfie de propostas "milagrosas" envolvendo operações bancárias
  2. Idosos devem ser orientados sobre esses golpes
  3. Monitore sua conta diariamente
  4. Denuncie qualquer atividade suspeita imediatamente

Parece ficção, mas infelizmente é a mais pura realidade. E o pior? Especialistas acreditam que esse pode ser só o começo de uma nova onda de crimes financeiros sofisticados. Fica o alerta!