Pois é, galera... a coisa ficou feia para alguns motoristas de aplicativo no Ceará. E olha que a jogada era das boas – pelo menos era o que eles pensavam.
Um esquema nada honesto de manipulação de valores nas corridas foi descoberto – e cá entre nós, a ficha caiu rápido. O G1 botou a boca no trombone primeiro, e a Uber não perdeu tempo: cortou pela raiz. Deu suspensão na hora em várias contas.
Como será que funcionava a artimanha?
Parece coisa de filme, mas era pura esperteza (ou tentativa de). Os motoristas – alguns, não todos, claro – se articulavam para forçar a alta dinâmica de preços. Como? Simples e ardiloso: saíam de circulação de repente, criando um "sumiço" artificial de carros. Com menos motoristas online, o aplicativo entendia que a demanda tava alta e... plim! Os preços das corridas iam lá pra cima.
E não era pouco, viu? Teve caso de passageiro que chegou a pagar quase o dobro em trajetos que normalmente seriam baratos. Uma facada sem tamanho.
A investigação veio a público – e a Uber agiu
Assim que a reportagem do G1 expôs a maracutaia, a empresa se mexeu. E rápido. Em comunicado, a Uber confirmou que identificou os perfis que violaram os Termos de Uso – aquelaquela letrinha miúda que ninguém lê, mas que tá lá pra isso mesmo.
E reforçaram: "qualquer tipo de manipulação é inaceitável". A plataforma ainda garantiu que vai continuar de olho aberto, usando tecnologia e monitoramento pra evitar que essas práticas se repitam.
Ou seja: quem tentou dar uma de esperto, se deu mal. E ainda levou fama de trambiqueiro.
E os passageiros? Como ficam?
Boa pergunta. Quem já pagou mais caro por causa desse jogo de preços manipulado deve estar se sentindo lesado – e com razão. A Uber garante que mantém canais abertos para reclamações e que reembolsa valores inconsistentes. Mas convenhamos: é um transtorno danado.
Confiança é igual vaso de cristal: uma vez quebrado, é difícil colar de volta. E no mundo dos aplicativos, onde a segurança e a transparência são tudo, uma notícia dessas abala mesmo.
Resta torcer para que a medida seja suficiente – e que a lição fique. Porque no fim, quem se prejudica mesmo é todo mundo: passageiros e os próprios motoristas honestos, que agora carregam a desconfiança gerada por meia dúzia de espertalhões.
