
Imagine sair de casa para resolver uma coisa simples — sacar dinheiro — e voltar com o bolso vazio e o coração na mão. Foi exatamente o que aconteceu com um senhor de mais de 60 anos em Salvador. R$ 7 mil evaporaram da sua conta num piscar de olhos.
O golpe? Clássico, mas ainda eficaz. Enquanto ele digitava a senha, um "bom samaritano" ofereceu ajuda — e, claro, era o lobo em pele de cordeiro. Em segundos, o cartão foi clonado e a conta, esvaziada. "Parecia tão educado...", lamentou a vítima.
Como o golpe funciona:
- Abordagem sorrateira perto do caixa
- Distração enquanto você digita a senha
- Trocadilho com o cartão (o seu some, um falso volta)
- E... puf! Seu dinheiro some na velocidade da luz
O pior? Segundo delegados que investigam o caso, essa quadrilha age há meses na região. Eles têm alvo preferencial: pessoas acima de 60 anos, que muitas vezes não estão familiarizadas com tecnologia bancária.
Dicas para não cair no conto do vigário:
- Nunca aceite ajuda de estranhos — caixas eletrônicos têm instruções claras
- Cubra sempre o teclado ao digitar a senha (com a mão, não com o olho!)
- Desconfie de qualquer abordagem dentro de agências bancárias
- Se notar algo estranho, cancele a operação e ligue para o banco
Ah, e aquele velho conselho que sua avó dava? "Desconfie até da sua sombra" — nunca fez tanto sentido. Bancos reforçam que clientes nunca devem compartilhar senhas, nem sob ameaças.
Enquanto isso, nosso protagonista involuntário aguarda — quem sabe um milagre — enquanto a polícia tenta rastrear os criminosos. Mas convenhamos: num país onde golpes viram rotina, prevenir ainda é o melhor (e mais barato) remédio.