Numa operação que deixou a região em alerta, um homem foi preso com as mãos na massa — ou melhor, no celular. A Polícia Civil do Sul de Santa Catarina não perdoou: flagrou o suspeito com um arsenal de imagens proibidas, daquelas que arrepiam até o mais durão dos investigadores.
Não foi um daqueles flagras por acaso, não. Tinha denúncia, investigação azeda e, claro, aquele trabalho de formiguinha que a polícia faz quando o assunto é crime digital. O cara, cujo nome a gente ainda não pode soltar por aí (afinal, a Justiça tem seus ritmos), tava com um verdadeiro arquivo do horror no aparelho.
Como a polícia descobriu?
Pois é, você deve tá se perguntando: como esses crimes vêm à tona? Às vezes é um vizinho desconfiado, um parente com a pulga atrás da orelha ou — pasme — até algoritmos que farejam esse tipo de conteúdo na deep web. Nesse caso, as autoridades tão mantendo a boca fechada sobre os detalhes, mas uma coisa é certa: a tecnologia tá virando arma contra os criminosos.
O delegado responsável — que pediu pra não ser identificado — soltou uma frase que diz muito: "Quando a gente pensa que já viu de tudo, aparece um caso que revira o estômago". E não é que ele tem razão?
O que diz a lei
Pra quem acha que isso é "só um arquivo no celular", vai aí uma aula rápida:
- Armazenar? Crime.
- Compartilhar? Crime dobrado.
- Produzir? Aí já é cana na certa.
A lei 11.829/08 não brinca em serviço — pena pode chegar a 8 anos, e olha que isso é só o começo. Se provarem que o cara tava distribuindo o material, a coisa fica preta.
Enquanto isso, na delegacia, o preso deve tá descobrindo que memória de celular não some com água quente. Os peritos já tão garimpando cada byte, e duvido que vão achar só fotos de gatinho fofinho...
