
Imagine acordar no meio da madrugada com um zumbido estranho no seu quarto. Foi exatamente o que aconteceu com um carioca da Zona Sul — só que o "visitante" noturno não era um inseto, mas sim um drone pairando a poucos centímetros do seu rosto. Surreal? Pois é.
O caso, que parece saído de um episódio de Black Mirror, ocorreu na semana passada no bairro do Flamengo. Por volta das 3h da manhã, o morador — que prefere não se identificar — acordou com um barulho estranho e se deparou com o aparelho filmando dentro do apartamento.
"Pensei que estava sonhando"
"No primeiro instante, achei que era alucinação ou pesadelo", contou o homem, ainda abalado. "Mas quando liguei a luz, vi claramente aquele negócio com luzinhas piscando me observando. Fiquei gelado."
Reação? Ele pulou da cama como se tivesse visto um fantasma (e quem não pularia?) e tentou derrubar o intruso tecnológico com uma toalha. O drone — ágil como uma libélula eletrônica — escapou pela janela que estava entreaberta.
Segurança ou invasão?
Especialistas em direito digital já estão debatendo o caso. Por um lado, drones são proibidos de voar sobre áreas residenciais sem autorização. Por outro... bem, como provar quem estava operando o aparelho?
- O apartamento fica no 12° andar — altitude incomum para "acidentes" com drones recreativos
- Testemunhas relataram ter visto o equipamento circulando o prédio antes do incidente
- A polícia suspeita que possa ter sido uma tentativa de reconhecimento para roubo
E você, já parou para pensar quantas vezes deixou a janela aberta antes de dormir? Pois é... Depois dessa, até mosquito vai parecer menos assustador.
Enquanto isso, o Delegacia de Crimes Digitais do Rio já abriu investigação. Mas entre nós? Drones não deixam digitais — só um rastro de perguntas sem resposta e um belo susto na conta.