A CPI das Apostas entregou um relatório polêmico nesta semana, com medidas duras contra jogos de azar ilegais, especialmente o famigerado "Jogo do Tigrinho". Entre as principais recomendações está a proibição definitiva dessa modalidade e a responsabilização de influenciadores digitais que promovem apostas não regulamentadas.
Influenciadores no centro do debate
O documento aponta que criadores de conteúdo têm sido peças-chave na divulgação desses jogos, muitas vezes sem alertar sobre os riscos ou o caráter ilegal. A proposta é que esses profissionais sejam punidos com multas e até perda de patrocínios caso continuem com a prática.
O que diz o relatório?
- Banimento imediato do "Jogo do Tigrinho" e similares
- Criação de um cadastro nacional de plataformas ilegais
- Maior fiscalização em redes sociais
- Campanhas de conscientização sobre os perigos das apostas
Especialistas alertam que o caráter viciante desses jogos, somado à falta de regulamentação, tem causado prejuízos financeiros e emocionais em milhares de brasileiros.
Próximos passos
O relatório segue agora para votação no Congresso, onde deve enfrentar resistência de setores ligados ao mercado de apostas. Enquanto isso, o Ministério da Justiça já anunciou que intensificará a perseguição a sites irregulares.
