Uma onda de indignação e medo varreu a pacata Matão, no interior paulista, nas últimas semanas. A razão? Uma sequência sinistra e inexplicável de mortes de animais domésticos, todos com sintomas horríveis e idênticos. A suspeita que paira no ar, pesada como uma lápide, é de envenenamento criminoso.
Não foi um caso isolado, longe disso. Várias famílias, em cantos diferentes da cidade, acordaram para o mesmo pesadelo. Seus companheiros de quatro patas, até então cheios de vida, foram encontrados em agonia ou já sem vida – vítimas de convulsões violentas e vômitos incontroláveis. Um verdadeiro cenário de horror.
O Desespero de Quem Perdeu um Familiar
Imagine a cena: você chega em casa depois de um dia comum de trabalho, esperando aquele recebimento alegre e frenético do seu cachorro. Em vez disso, encontra o animal prostrado, lutando contra dores que você não consegue nem imaginar. Foi exatamente isso que aconteceu com alguns moradores, que preferiram não se identificar com medo de represálias – e quem pode culpá-los?
“Ele estava se debatendo no chão, babando muito. Corri, peguei no colo, mas não deu tempo. Em minutos, ele se foi”, relata uma voz embargada pela dor, que preferiu o anonimato. A falta de respostas só aumenta a angústia. O que teria acontecido? Algo acidental? Dificilmente. A coincidência geográfica e a semelhança dos sintomas apontam, quase que inevitavelmente, para uma ação intencional. Alguém, por aí, está colocando veneno.
O Que Dizem as Autoridades?
Diante da comoção, a Prefeitura de Matão, através da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, emitiu um comunicado. Basicamente, confirmaram que tão soon quanto souberam das ocorrências, acionaram o canil municipal para recolher os corpos para necrópsia. A ideia é tentar descobrir, de uma vez por todas, a causa mortis e identificar a substância letal usada nesses ataques covardes.
A Polícia Militar Ambiental também entrou no páreo. Eles abriram um inquérito próprio para apurar os fatos – afinal, maus-tratos e envenenamento de animais é crime federal, com previsão de detenção! Eles pedem, aliás, que qualquer pessoa com informação mínima que seja entre em contato pelo 181 (Disque Denúncia) ou pelo próprio número da PM Ambiental. Qualquer detalhe, por menor que pareça, pode ser a peça que falta nesse quebra-cabeça macabro.
E olha, a situação é séria pra caramba. Isso vai muito além da perda de um pet. É uma questão de saúde pública, gente. Outros animais, até mesmo crianças, podem acabar entrando em contato com essas iscas envenenadas. O perigo é real e está à solta.
E Agora, José?
A cidade ficou em estado de alerta máximo. Os conselhos que correm nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp são unânimes:
- Redobre a vigilância com seus bichinhos. Melhor prevenir, né?
- Evite, de qualquer maneira, deixá-los soltos na rua sozinhos.
- Fique de olho em qualquer comportamento estranho ou suspeita de alimento onde não deveria ter.
- Se ver algo suspeito, não hesite: DENUNCIE. A omissão só ajuda o culpado.
Enquanto a investigação corre – esperamos que a todo vapor –, uma névoa de apreensão tomou conta de Matão. A comunidade, unida pela dor e pela revolta, clama por justiça. E torce, do fundo do coração, para que nenhuma outra família precise passar por essa dor absurda.
