
Imagine sair para um simples passeio e, de repente, acordar no hospital com parte do corpo destruída — sem a menor ideia do que aconteceu. Foi exatamente isso que ocorreu com uma jovem de 19 anos em Mato Grosso do Sul, vítima de um ataque brutal de dois pitbulls.
Os detalhes são de arrepiar: a artéria temporal rompida, a orelha direita dilacerada, sangue por todo lado. E o pior? Ela não lembra de absolutamente nada. Nem dos latidos, nem da dor, nem do desespero. Como se a mente tivesse apagado o filme mais assustador da sua vida.
O que se sabe sobre o ataque
Testemunhas contam que os cães — que estavam soltos — avançaram sem aviso. A dona dos animais, em choque, tentou separar a briga, mas a força dos pitbulls era implacável. Sabe quando você vê aquelas cenas de filme de terror e pensa "isso nunca aconteceria na vida real"? Pois é.
A jovem, cujo nome não foi divulgado, teve que ser socorrida às pressas. Cirurgiões trabalharam por horas para reconstruir o que os dentes afiados destruíram. Médicos disseram que foi um "dos casos mais graves de trauma facial" que já viram.
O mistério da memória perdida
Aqui entra a parte mais curiosa (e assustadora): a vítima simplesmente não se recorda do ataque. Especialistas explicam que isso é comum em traumas extremos — o cérebro simplesmente "desliga" para se proteger. Como aquela vez que você apaga a memória de uma vergonha alheia, só que mil vezes pior.
- Amnésia retrógrada: comum em situações de extremo estresse
- Tempo de recuperação: variável, pode levar semanas ou ser permanente
- Riscos psicológicos: transtorno de estresse pós-traumático é uma possibilidade
Enquanto isso, a dona dos cães está sendo investigada. A questão que fica: até quando casos assim vão continuar acontecendo? Pitbulls representam apenas 6% da população canina, mas são responsáveis por 68% dos ataques graves no país — os números falam por si.
Agora a jovem enfrenta um longo caminho de recuperação — física e emocional. E você, já parou para pensar no risco que animais sem treinamento adequado podem representar? Às vezes, o perigo mora ao lado, literalmente.