Não deu outra. Por volta das 9h desta manhã de domingo, o bairro de Chapadão, na Zona Norte do Rio, virou um verdadeiro palco de guerra. Quem estava por lá precisou se jogar no chão, correr para se proteger ou simplesmente ficar parado, com o coração na mão, esperando o barulho dos tiros passar.
O que começou como um dia tranquilo — afinal, é final de semana — rapidamente se transformou em caos. Segundo relatos de moradores assustados, o confronto foi pesado, parecia interminável. E o pior? Ninguém sabe ao certo como tudo começou. Aquele clássico ‘disparou primeiro’ que a gente já conhece bem.
Trânsito Travado e Medo Generalizado
A Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade — aquela que todo mundo usa —, ficou completamente paralisada. Motoristas presos, ônibus parados, gente desesperada tentando entender o que estava acontecendo. Imagina só: você está indo tranquilamente para casa ou para um passeio e, de repente, fica no meio de um tiroteio. Terrível.
E não foi rápido, não. O negócio se arrastou — parecia que não ia acabar nunca. Quem conseguiu, fugiu. Quem não pôde, rezou.
E as Vítimas?
Até o momento, a informação que se tem é que não houve vítimas fatais — graças a Deus, né? Mas a sensação que fica é de insegurança. De novo? Sério? Até quando isso vai continuar?
O Corpo de Bombeiros foi acionado, assim como a polícia, mas os detalhes ainda são escassos. Aquele silêncio oficial de sempre, que deixa todo mundo ainda mais nervoso.
E os moradores? Ah, esses estão cansados. É sempre a mesma história: medo, revolta, sensação de abandono. Chapadão já viveu dias piores, mas dias assim jogam tudo por terra de novo.
E Agora?
A situação já foi normalizada, dizem. O trânsito voltou a fluir, os tiros cessaram. Mas e o trauma? Esse fica. A pergunta que não quer calar: quando é que a violência urbana vai dar uma trégua de verdade?
Enquanto isso, a vida segue — com medo, mas segue.
