Era uma questão que parecia não ter fim — mas finalmente chegou ao capítulo final. Nesta quinta-feira (18), a Justiça decidiu devolver o comando do Sambódromo à Prefeitura do Rio, encerrando um cabo de guerra que durou anos. Quem diria que um pedaço de concreto onde desfilam plumas e paetês seria tão disputado, né?
O juiz responsável pelo caso — que, diga-se de passagem, já virou até tema de samba-enredo — considerou que a gestão municipal tem "legitimidade e capacidade" para tocar o espaço. A decisão saiu após uma análise minuciosa de contratos, laudos e, claro, muita papelada. (Ah, a burocracia brasileira...)
O que muda agora?
Com a canetada judicial:
- A Riotur, empresa municipal de turismo, reassume as rédeas do local
- Toda a programação cultural e eventos voltam a ser decididos pela prefeitura
- O famoso "tapete vermelho" do Carnaval terá novo olhar gerencial
Curiosamente, o imbróglio começou em 2016, quando o então prefeito Eduardo Paes repassou a administração para a iniciativa privada. Na época, a justificativa era modernizar o espaço — mas o tiro saiu pela culatra. A empresa vencedora da licitação acabou envolvida em polêmicas e... bem, você já sabe como termina essa história.
E o Carnaval 2025?
Calma, folião! A maior festa popular do planeta não corre risco. Fontes próximas à prefeitura garantem que a transição será tranquila e que os preparativos seguem a todo vapor. Até porque, convenhamos: depois da pandemia e de tantos perrengues, o Rio não pode vacilar com seu cartão-postal mais animado.
O prefeito atual, Eduardo Paes (de novo ele!), comemorou a decisão como uma "vitória da gestão pública". Já os críticos torcem o nariz — dizem que o problema nunca foi quem administra, mas como se administra. Enquanto isso, nas arquibancadas, o povão só quer saber de uma coisa: quando começa o próximo ensaio de bloco?
