
Enquanto o mundo avança para a era dos smartphones, o interior de São Paulo ainda abriga mais de 550 orelhões em pleno funcionamento. Esses icônicos telefones públicos, que já foram essenciais para a comunicação, resistem ao tempo em cidades como Bauru e Marília.
Relíquias urbanas em plena atividade
Apesar da queda no uso, os orelhões continuam sendo uma opção para quem precisa fazer ligações urgentes ou não tem acesso a celulares. Muitos deles estão localizados em áreas estratégicas, como terminais de ônibus e hospitais.
Por que ainda existem orelhões?
Segundo especialistas, a manutenção desses equipamentos está relacionada a três fatores principais:
- Acessibilidade: garantem comunicação para populações vulneráveis.
- Emergências: funcionam mesmo quando as redes móveis falham.
- Cobertura: atendem áreas com sinal celular precário.
O futuro dos orelhões
Embora o número de unidades venha caindo ano após ano, as concessionárias de telefonia afirmam que não há planos para retirar todos os orelhões do interior paulista. Alguns municípios até consideram transformá-los em pontos de wi-fi ou carregadores de celular, adaptando-os às novas necessidades da população.
Enquanto isso, esses equipamentos continuam fazendo parte da paisagem urbana, lembrando uma época em que fazer uma ligação exigia fichas ou cartões telefônicos.