Poluição do ar pode aumentar risco de demência, revela estudo chocante de Cambridge
Poluição do ar aumenta risco de demência, diz estudo

Imagine respirar e, sem saber, estar minando seu próprio cérebro. É exatamente isso que um estudo recente da Universidade de Cambridge sugere — e a situação é mais alarmante do que se pensava.

Pesquisadores britânicos passaram anos analisando dados de milhares de pacientes e chegaram a uma conclusão que dá arrepios: quem vive em áreas com ar poluído tem até 40% mais chances de desenvolver demência. Não é exagero — é ciência dura.

O ar que você respira está te envenenando?

As partículas finas (PM2.5), aquelas que nem vemos, são as verdadeiras vilãs. Elas entram na corrente sanguínea e, pasme, conseguem atravessar a barreira hematoencefálica. Resultado? Inflamação crônica no cérebro e danos cumulativos que podem levar a:

  • Perda progressiva de memória
  • Dificuldade de raciocínio
  • Problemas de linguagem

"É como se o cérebro estivesse enferrujando por dentro", compara um dos neurologistas envolvidos na pesquisa, que preferiu não ser identificado.

As cidades mais perigosas (e o que fazer)

Metrópoles com trânsito intenso são as campeãs em poluição atmosférica. Mas calma — nem tudo está perdido. Pequenas mudanças fazem diferença:

  1. Use purificadores de ar em casa
  2. Prefira caminhar por ruas arborizadas
  3. Fique longe de avenidas movimentadas nos horários de pico

Curiosamente, os pesquisadores notaram que mesmo níveis considerados "seguros" pelas agências reguladoras já causam estrago. "Precisamos rever urgentemente nossos parâmetros", alerta a Dra. Mariana Torres, que não participou do estudo mas analisou seus resultados.

E você, já parou pra pensar no ar que seus avós — ou você mesmo — estão respirando todos os dias? A conta pode chegar mais tarde, e não vai ser bonita.