O coração do Brasil está mais ressecado que biscoito esquecido no forno. Desde segunda-feira (21), uma massa de ar seco — daquelas que fazem até o nariz reclamar — domina o Centro-Oeste e partes do Sudeste. E olha que não vai embora tão cedo.
Dados do INMET mostram umidades relativas do ar caindo para 20-30% em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal. Nível preocupante, viu? A OMS considera ideal acima de 60%.
O que esperar nos próximos dias?
Segundo meteorologistas, essa secura toda deve continuar até sexta-feira (25). Aí, finalmente, uma frente fria — meio tímida, mas ajuda — deve trazer alguma umidade no sábado (26). Mas até lá:
- Dias com céu azul sem nuvens (lindo no Instagram, péssimo pra pele)
- Noites frescas e madrugadas frias — variação de até 15°C em algumas cidades
- Risco alto de incêndios florestais (aquela fumaça que arde nos olhos)
"É típico de julho, mas este ano está mais intenso", comenta o meteorologista Carlos Magno, enquanto toma seu terceiro copo d'água do dia. Ele explica que um sistema de alta pressão estacionário age como "um guarda-chuva gigante" bloqueando a entrada de frentes úmidas.
Cuidados essenciais
Enquanto o alívio não vem, a Defesa Civil recomenda:
- Hidratação radical — água, suco, chá, até sopa vale
- Evitar exercícios entre 10h e 16h (sim, aquela caminhada no horário de almoço)
- Umidificadores ou bacias com água nos quartos
- Protetor solar mesmo em dias nublados (o sol engana)
Ah, e atenção redobrada com idosos e crianças — eles sentem mais. Minha avó já está reclamando que "até as plantas estão com sede".
Para quem espera chuva? Melhor não contar com isso antes do fim de semana. Até lá, é seguir na base do hidratante e paciência.
