Chuvas torrenciais deixam rastro de destruição no leste da China: pelo menos duas vítimas fatais
Chuvas torrenciais matam 2 no leste da China

Não foi um dia qualquer no leste da China. O céu escureceu de repente, como se alguém tivesse derrubado um balde gigante sobre as províncias de Jiangsu e Zhejiang. As chuvas — daquelas que fazem até os mais corajosos pensarem duas vezes antes de sair de casa — transformaram ruas em rios furiosos em questão de horas.

E o pior aconteceu. Duas vidas se perderam nessa brincadeira de mau gosto da natureza. Uma delas, um idoso que não conseguiu escapar do avanço das águas em sua casa de madeira. A outra, um jovem motorista surpreendido por uma enxurrada que arrastou seu veículo como se fosse papelão.

Caos generalizado

Não foram só vidas que se foram. O temporal — que parecia ter saído diretamente de um filme catástrofe — deixou um rastro de destruição:

  • Pelo menos 12 casas simplesmente desabaram, engolidas pela força das águas
  • Estradas importantes ficaram intransitáveis, isolando comunidades inteiras
  • O sistema de energia elétrica pifou em várias regiões, deixando milhares no escuro

Os bombeiros trabalharam contra o relógio, resgatando pessoas de telhados e árvores. "Nunca vi nada parecido nos meus 20 anos de serviço", confessou um veterano da Defesa Civil local, ainda abalado.

Alerta máximo

As autoridades meteorológicas chinesas não brincam em serviço. Eles emitiram alertas vermelhos — o nível mais grave — para várias áreas. "É como se o céu tivesse resolvido despejar toda sua raiva de uma vez só", comentou uma moradora enquanto observava a água subir em frente à sua loja.

Os especialistas atribuem esse temporal fora do comum a uma combinação perigosa: um sistema de baixa pressão estacionário e umidade vinda do mar da China Oriental. Traduzindo: a receita perfeita para o caos.

Enquanto isso, os sobreviventes começam a contabilizar os prejuízos. "Perdi tudo, mas pelo menos estou vivo", disse um agricultor de 58 anos, segurando o que sobrou de suas ferramentas. A reconstrução promete ser longa — e cara.