
O maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no Rio Grande do Norte, está no centro de uma polêmica que mistura preservação ambiental, turismo e intervenção humana. A árvore centenária, que cobre uma área equivalente a 70 cajueiros comuns, pode passar por uma poda drástica para conter o avanço de fungos e garantir sua sobrevivência.
Um símbolo ameaçado
Com mais de 130 anos de idade, o Cajueiro de Pirangi é uma das principais atrações turísticas do estado, recebendo milhares de visitantes anualmente. No entanto, especialistas alertam que a árvore está sofrendo com o ataque de fungos e pode colapsar se não receber cuidados urgentes.
Divisão de opiniões
A proposta de poda radical divide a comunidade:
- Defensores da intervenção argumentam que é a única forma de salvar a árvore
- Moradores tradicionais temem que a poda excessiva destrua o charme natural do local
- Biológos debatem os prós e contras da ação humana em um organismo tão antigo
Impacto no turismo
A possível intervenção preocupa o setor turístico local, que depende da atração. "O cajueiro é nossa identidade", afirma um guia turístico da região. Especialistas em ecoturismo sugerem que qualquer intervenção deve ser acompanhada de um plano de comunicação para manter o interesse dos visitantes.
Enquanto a discussão continua, o futuro do gigantesco cajueiro permanece incerto, representando o delicado equilíbrio entre preservação da natureza e intervenção humana.