Laguna de Araruama: Estudo revela que tesouro natural ainda é fonte de lucro e sustentabilidade
Laguna de Araruama: estudo mostra viabilidade econômica

Quem diria que, em meio a tantas notícias sobre degradação ambiental, a Laguna de Araruama ainda consegue surpreender? Um estudo fresco saído do forno — e não, não é metáfora, considerando o calorão na Região dos Lagos — aponta que esse cartão-postal continua sendo um ótimo investimento financeiro. E olha que não estamos falando de pouca coisa.

Os números, para variar, não mentem: o retorno econômico gerado pela laguna ainda bate recordes, mesmo depois de anos de exploração. Mas calma, não é só sobre dinheiro. O balanço entre preservação e lucratividade parece finalmente ter encontrado seu ponto de equilíbrio — ou quase.

O que dizem os dados?

O estudo, que mexeu com a cabeça de muita gente por aqui, revela que atividades como pesca, turismo e até aquicultura seguem "dando água na boca" de investidores. Só para você ter ideia:

  • A pesca artesanal ainda responde por uma fatia considerável da economia local
  • O turismo — aquele mesmo que quase sumiu durante a pandemia — voltou com tudo
  • Até a extração de sal, atividade tradicional da região, mostra sinais de recuperação

Não é maravilha? Mas, como tudo na vida, há um porém. Os pesquisadores destacam que, sem políticas públicas eficientes, esse cenário positivo pode virar pó — literalmente.

O outro lado da moeda

Por mais animadores que sejam os resultados, os cientistas fazem um alerta: a laguna não é uma galinha dos ovos de ouro infinita. O assoreamento e a poluição, velhos conhecidos da região, continuam rondando como fantasmas. E adivinha só? A culpa, como sempre, é nossa.

"É preciso pisar no freio", diz um dos pesquisadores. "A natureza tem limites, e estamos testando todos eles." A frase, dura, ecoa como um aviso para empresários e moradores: ou a gente muda, ou a conta chega — e vai doer no bolso.

Enquanto isso, a Laguna de Araruama segue lá, resistente como um cravo no asfalto quente do verão carioca. Quem viver, verá.