O céu de Realengo, na Zona Oeste do Rio, ficou coberto por uma densa cortina de fumaça neste sábado (3). Um incêndio — daqueles que fazem a gente segurar a respiração — começou a devorar a Mata da Pedra Branca, uma das últimas áreas verdes importantes da região. E olha, não foi pouco: as chamas avançaram rápido, como se tivessem pressa.
Segundo testemunhas (e aquele vizinho que sempre sabe de tudo), o fogo começou por volta do meio-dia, perto de uma área residencial. Os bombeiros chegaram rápido — mas a vegetação seca, típica desse período do ano, virou combustível perfeito. "Parecia um filme de desastre", comentou um morador, enquanto observava helicópteros despejando água do alto.
O que está sendo feito?
Não é brincadeira não. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local, além de um helicóptero do Grupamento Aéreo. Os profissionais trabalham contra o relógio — e contra o vento, que teima em espalhar as chamas. A Defesa Civil já emitiu alerta para moradores próximos: "Fiquem atentos e, se precisarem, evacuem".
Ah, e tem mais: a fumaça pesada já está afetando a qualidade do ar em bairros vizinhos. Quem tem problemas respiratórios? Melhor fechar as janelas.
E o meio ambiente?
Aqui é que dói. A Mata da Pedra Branca é um fragmento importante da Floresta Atlântica — sim, aquela que a gente sempre ouve falar nas aulas de geografia e depois esquece. Tem espécies raras de plantas e animais que, agora, estão literalmente correndo para salvar a pele. Biólogos já estão de olho nos possíveis danos.
E não adianta só apagar o fogo. Depois vem o trabalho de reflorestamento — que pode levar anos. "É como se alguém queimasse uma página da nossa história", desabafa uma ativista ambiental da região.
E agora?
Enquanto isso, os bombeiros seguram a bronca. A prefeitura promete investigar as causas — e, entre nós, sempre tem aquela suspeita de ação humana, né? Seja por descuido ou (pior) intencional. O clima seco, claro, é cúmplice nessa história toda.
Moradores estão sendo orientados a evitar a área. E aquele conselho que a gente sempre ignora? Pois é: nada de jogar bituca de cigarro por aí, pessoal.
