Incêndio de grandes proporções devasta área de proteção ambiental em Jundiaí — veja imagens chocantes
Incêndio devasta área ambiental em Jundiaí

Um cenário de filme de terror — só que real. Assim pode ser descrita a cena que se espalhou pela Área de Proteção Ambiental (APA) em Jundiaí nesta segunda-feira (21). O fogo, que começou por volta do meio-dia, transformou o verde em cinzas numa velocidade que deixou até os bombeiros de cabelo em pé.

"Nunca vi algo assim na região", confessou um sargento veterano, com as botas encharcadas de suor. As labaredas, alimentadas pelo vento seco e pela vegetação ressecada, avançavam como um exército faminto — 3 hectares já viraram pó. Helicópteros sobrevoavam a área despejando água, enquanto no chão, equipes se revezavam numa corrida contra o relógio.

Impacto na biodiversidade

Segundo biólogos locais, o estrago vai doer por anos. Essa APA abriga espécies ameaçadas, como o sagui-da-serra-escuro (aquele macaquinho fofinho que viralizou ano passado). "É um baque ecológico", resumiu uma pesquisadora, com a voz embargada. O cheiro de queimado chegou a incomodar moradores a 5km de distância — imagina só o sufoco da fauna!

  • Mais de 50 bombeiros mobilizados
  • 3 helicópteros no combate às chamas
  • Estima-se 72 horas para controle total

E o pior? A causa ainda é um mistério. Teorias não faltam: desde bituca de cigarro mal apagada (clássico!) até aquela velha história de balão de São João que escapou. Enquanto isso, a prefeitura já avisou: vai ter multa pesada para quem for achado culpado. E olha que o valor pode chegar a R$ 50 mil — dinheiro que daria para comprar uns 10 mil pés de árvore.

Como ajudar?

Se você é daquelas pessoas que fica indignada vendo notícia assim (e deveria mesmo!), anota aí: o Instituto Ambiental tá aceitando voluntários para o replantio. É só ligar no (11) 4582-9023. Ou então doar mudas nativas — ipê, jequitibá, essas belezuras que a gente ama ver florir.

Ah, e compartilha essa notícia, vai? Quanto mais gente souber, maior a pressão para evitar que tragédias assim se repitam. A natureza agradece — e as futuras gerações também.