
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) alerta para os impactos causados pela presença de cães em praias do estado. A pesquisa, divulgada recentemente, destaca a necessidade de maior fiscalização e delimitação de áreas específicas para evitar danos ao ecossistema costeiro.
Principais descobertas do estudo
Segundo os pesquisadores, os principais problemas identificados incluem:
- Contaminação da areia e da água por fezes de animais
- Distúrbio à fauna local, especialmente aves marinhas
- Conflitos entre banhistas e donos de pets
- Risco de transmissão de zoonoses
Regulamentação atual e desafios
Atualmente, algumas praias catarinenses já possuem regulamentação sobre a presença de animais, mas a aplicação das normas é irregular. O estudo sugere:
- Criação de zonas específicas para cães
- Sinalização clara sobre as regras
- Aumento da fiscalização nos períodos de alta temporada
- Campanhas de conscientização para turistas e moradores
Impacto ambiental
Os pesquisadores destacam que os efeitos da presença canina vão além do incômodo visual. "Há alterações significativas na composição microbiana da areia, que podem afetar todo o ecossistema praial", explica um dos coordenadores do estudo.
O relatório final será encaminhado para órgãos ambientais e prefeituras da região, com recomendações para políticas públicas mais eficientes na gestão desse conflito entre lazer e preservação ambiental.