Uma iniciativa transformadora está navegando pelas águas do Tapajós em Santarém, no oeste do Pará. O Projeto Iaraçu: Rumo à COP30 realizou neste fim de semana uma caravana fluvial histórica, conectando comunidades ribeirinhas aos debates globais sobre o futuro do planeta.
Mobilização pelas águas amazônicas
A bordo de embarcações adaptadas, uma equipe multidisciplinar percorreu diferentes localidades da região santarena, levando informação e colhendo contribuições da população tradicional para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025.
Diálogo direto com as comunidades
"Não queremos que a COP30 seja apenas um evento de líderes mundiais em Belém. Queremos que a voz dos povos da floresta ecoe forte nas discussões", explica um dos coordenadores do projeto.
Durante as paradas, os organizadores realizaram:
- Rodas de conversa sobre mudanças climáticas
- Oficinas de educação ambiental
- Coleta de demandas e propostas locais
- Apresentações culturais tradicionais
Preparação para o megaevento ambiental
A caravana representa uma das primeiras ações concretas de preparação da região para a COP30, que acontecerá no ano que vem na capital paraense. O objetivo é garantir que o conhecimento tradicional e as necessidades das populações amazônicas sejam incorporados às discussões internacionais.
Integração local-global
O Projeto Iaraçu surge como uma ponte fundamental entre o saber ancestral das comunidades ribeirinhas e os fóruns de decisão global. Através dessa iniciativa, Santarém se posiciona como protagonista nas discussões sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia.
As contribuições coletadas durante a caravana fluvial serão sistematizadas e apresentadas durante a COP30, garantindo que as vozes da floresta não apenas sejam ouvidas, mas influenciem diretamente as políticas ambientais do futuro.