
O céu alaranjado e o cheiro de queimado tomaram conta do Oeste da Bahia nesta semana. Enquanto você lê isso, homens e mulheres corajosos estão lá, suando a camisa — literalmente — para domar as chamas que teimam em devorar a vegetação da região.
Não é brincadeira não. Os bombeiros tão enfrentando um verdadeiro inferno — e olha que a gente nem tá no mês mais quente ainda. Parece que o fogo pegou gosto pela região, se espalhando feito rastilho de pólvora por áreas de difícil acesso.
O que tá pegando?
Segundo os relatos, os focos são vários e espalhados. Tem hora que parece jogo de whack-a-mole — você apaga um, outro aparece do nada. Os profissionais tão usando de tudo: desde os tradicionais abafadores até técnicas mais modernas, mas a natureza teima em não colaborar.
E olha que o perrengue é grande:
- Calor que derrete até a sombra
- Ventos que mudam de ideia mais rápido que político em ano eleitoral
- Terreno que parece ter sido feito pra dificultar a vida dos heróis de plantão
Não dá pra dizer ainda o que começou essa bagunça toda — se foi a mão do homem ou se a natureza resolveu dar uma de fênix. Mas uma coisa é certa: quando o assunto é fogo, todo cuidado é pouco.
E a população?
Os moradores tão naquele misto de preocupação e alívio. Preocupação porque ninguém quer acordar com o cheiro de cinza no nariz. Alívio porque, graças a Deus, até agora nenhuma casa foi pro beleléu.
"É aquela coisa", contou um senhor que preferiu não se identificar. "A gente fica de olho, torcendo pra não piorar. Já vi isso antes, mas nunca é fácil."
Enquanto isso, as autoridades tão de olho no céu — não pra ver estrela, mas pra torcer por uma chuvinha salvadora. Porque convenhamos: contra a fúria do fogo, às vezes só São Pedro mesmo pra dar uma mãozinha.