Obra do Metrô de SP em Risco: MP Pede Paralisação Imediata por Temor a Desabamento
MP pede paralisação de obras do Metrô de SP por risco

A situação é séria, e o Ministério Público de São Paulo não está brincando em serviço. Na verdade, entrou com uma ação urgente pedindo a paralisação imediata das obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô. O motivo? Risco real de desabamento e danos irreparáveis às estruturas de prédios no entorno.

Não é exagero. De acordo com o MP, as escavações próximas à Avenida Professor Noé Azevedo, no bairro do Limão, Zona Norte da capital, estão literalmente pondo em perigo a segurança de quem mora por ali. E olha, a coisa é tão grave que já existem relatos de trincas, rachaduras e infiltrações em vários imóveis. Alguns, inclusive, estão sendo monitorados de perto pela Defesa Civil.

O que diz a ação judicial?

O pedido de liminar foi protocolado nesta sexta-feira (19) e alega, pasmem, “risco iminente de desabamento”. A Promotoria de Habitação e Urbanismo foi taxativa: as obras precisam parar agora, até que seja feita uma vistoria técnica independente e sejam adotadas todas as medidas de segurança necessárias.

Não é de hoje que os moradores reclamam. E aí, você se pergunta: será que ninguém estava ouvindo? Pois é. Aparentemente, as manifestações foram ignoradas, e os problemas só aumentaram. Agora, a Justiça pode botar o pé no freio de vez.

E a CPTM? E o Metrô?

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô afirmam que monitoram a situação. Mas, cá entre nós, será que basta? O MP discorda. E muito. Para eles, a continuidade do trabalho é uma irresponsabilidade.

Além da paralisação, o Ministério Público quer que as empresas sejam obrigadas a consertar todos os estragos causados nos imóveis afetados. E mais: que apresentem um novo projeto executivo, com laudos técnicos detalhados e comprovadamente seguros.

Enquanto isso, os moradores seguem apreensivos. Com razão. Suas casas estão rachando, e o temor de um acidente maior é constante. Uma espera angustiante, que ninguém merece.

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública ainda não se manifestou. Mas a pressão aumenta, e a opinião pública começa a cobrar. Afinal, obra pública é importante, mas segurança vem sempre em primeiro lugar. Concorda?