
Quem passa pelo Morro da Cruz, em São Sebastião (DF), já nota a diferença: o asfalto novo brilha sob o sol, e o barulho das britadeiras deu lugar ao vai e vem de carros sem aqueles solavancos de antes. A prefeitura, finalmente, botou a mão na massa — e no concreto.
Não foi rápido, não. Os moradores esperaram anos por essa melhoria, reclamando de buracos que mais pareciam crateras lunares. Agora, a região ganha não só um visual mais arrumado, mas também segurança — porque, vamos combinar, dirigir ali era quase um teste de resistência para os amortecedores.
O que mudou?
- Recapeamento completo: o asfalto antigo, cheio de remendos, virou história.
- Pavimentação em áreas críticas: onde antes só tinha terra e poeira, agora tem via decente.
- Drenagem melhorada: para evitar aquelas lagoas improvisadas depois da chuva.
E olha, não é só questão de estética. Um comerciante da região, que prefere não se identificar, soltou: "Agora os clientes não desviam mais do meu negócio por causa do caminho esburacado." Pequenos detalhes que fazem a roda da economia local girar.
E o trânsito?
Quem dirige sabe: asfalto ruim é sinônimo de trânsito engarrafado e motorista estressado. Com a reforma, o fluxo melhorou — ainda tem os horários de pico, claro, mas pelo menos não precisa mais fazer slalom entre os buracos.
Ah, e tem mais: a obra incluiu sinalização horizontal (aquelas faixas brancas que a gente nem sempre respeita, mas que fazem diferença). Coisa simples, mas que evita aquela bagunça de cada um fazendo sua própria regra no trânsito.
Será que vai durar? Bom, a prefeitura garante que usou material de qualidade, mas os moradores, céticos, torcem para que dessa vez a chuva não leve embora o investimento. "Já vimos isso antes...", murmura uma senhora enquanto atravessa a rua, agora sem precisar pular poças.