
Parece que agosto vai começar com aquele aperto no orçamento familiar. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acaba de confirmar o que muitos já temiam: a bandeira tarifária para o próximo mês será a Vermelha Patamar 2 – a mais cara do sistema.
Traduzindo em números (e em dor no bolso), isso significa uma cobrança extra de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Para quem já sente o peso das contas no fim do mês, é como levar um soco no estômago.
Por que isso acontece?
O motivo? A velha conhecida crise hídrica. Com os reservatórios das hidrelétricas abaixo do esperado – e sem muitas perspectivas de chuva –, o governo aciona as termelétricas. E adivinha só? Elas são bem mais caras.
"É como trocar o gás de cozinha pelo botijão de luxo", brinca o economista Carlos Mendes, especialista em energia. "A conta vem salgada, mas é o preço de não ficarmos no escuro."
Dicas para não se afogar na conta:
- Horário de pico é veneno: Das 18h às 21h, a luz custa mais caro. Se puder, deixe lavar roupa e passar ferro para outro horário.
- Aparelhos vampiros: Aquele modem que fica piscando a noite toda? Puxa da tomada. Pode parecer pouco, mas no fim do mês faz diferença.
- Lâmpadas LED: Se você ainda usa aquelas lâmpadas antigas, está literalmente jogando dinheiro fora.
E tem mais: segundo a Aneel, essa bandeira deve continuar pelos próximos meses. Ou seja, melhor ir se acostumando e aprendendo a economizar – porque o inverno está só começando.
Ah, e se você acha que isso é só problema do Rio Grande do Norte, engano seu. A bandeira vermelha vale para todo o país. Então, não adianta reclamar do calor nordestino – a conta é igual para todo mundo.