A paisagem outrora verdejante na zona rural de Itumbiara agora é um cenário desolador de cinzas e destruição. Tudo por causa de um fogo, que dizem ter sido criminoso, e que varreu tudo pela frente. A coisa foi feia de verdade.
Segundo a polícia, o estrago é grande: uma plantação inteira de sorgo, reduzida a nada; um pedaço importante de mata nativa, que servia de refúgio para a fauna local, completamente carbonizada; e até um caminhão, que estava parado no local, virou churrasco. Uma perda e tanto, não é?
E o pior: a investigação aponta que isso não foi um acidente. Longe disso. As primeiras pistas levaram os policiais militares até um homem de 41 anos. Acredita-se que ele tenha ateado fogo na vegetação de propósito. O motivo? Ainda é um ponto de interrogação, uma incógnita que ninguém consegue entender direito. Que razão alguém teria para fazer uma coisa dessas?
Como a prisão aconteceu
O boletim de ocorrência foi registrado naquela terça-feira (16), mas o trabalho de investigação foi rápido. Os PMs correram atrás das pistas e, no dia seguinte, já conseguiram localizar e prender o suspeito. Ele foi levado para a cadeia pública da cidade, à disposição da Justiça. Agora, responde pelo que fez.
O prejuízo ambiental é incalculável. Uma reserva ambiental não se recupera da noite para o dia – são anos, décadas, para a natureza se refazer de um golpe tão duro. Fora o prejuízo material do produtor rural, que viu seu susto virar fumaça. É de cortar o coração.
E agora, o que será feito?
A pergunta que fica é: será que casos como esse vão servir de exemplo? A população espera que a lei seja dura com quem comete crimes ambientais desse nível. Afinal, o meio ambiente é de todos, e ataques como esse são um tiro no pé da coletividade.
Enquanto isso, em Itumbiara, o cheiro de queimado ainda paira no ar, lembrando a todos da fragilidade do nosso entorno e da importância de protegê-lo. Uma lição dura, aprendida da pior maneira possível.
