
Uma operação da Polícia Federal (PF) no Paraná resultou na prisão de indígenas acusados de participar do corte ilegal de árvores ameaçadas de extinção. A ação, que visava desmantelar uma rede de comércio clandestino de madeira, foi deflagrada após investigações que duraram meses.
Detalhes da Operação
Segundo a PF, os indígenas estavam envolvidos na extração e venda ilegal de madeira de espécies protegidas, como araucárias e imbuia, ambas em risco de desaparecer. A madeira era destinada a compradores clandestinos, que a revendiam no mercado negro.
Como Funcionava o Esquema
- Os acusados identificavam áreas de preservação com árvores valiosas.
- Realizavam o corte durante a noite para evitar fiscalização.
- Transportavam a madeira para serrarias ilegais.
- Comercializavam a matéria-prima sem documentação.
A PF apreendeu equipamentos usados no crime, como motosserras e caminhões adaptados para o transporte da madeira roubada.
Impacto Ambiental
O desmatamento ilegal de espécies ameaçadas agrava a crise ecológica no país. A araucária, por exemplo, é símbolo da região Sul e está criticamente ameaçada devido à exploração predatória.
Autoridades alertam que a continuidade desse tipo de atividade pode levar ao colapso de ecossistemas inteiros, afetando a biodiversidade e o clima local.
Próximos Passos
Os indígenas presos responderão por crimes ambientais e formação de organização criminosa. A PF investiga se há mais envolvidos, incluindo intermediários e compradores.
Operações como essa reforçam a necessidade de fiscalização contínua e políticas públicas eficazes para proteger a flora brasileira.