Primavera em Ribeirão Preto: Mês de Setembro Registra Apenas Metade da Chuva Esperada
Ribeirão Preto: Setembro tem só 46% da chuva esperada

Parece que a primavera resolveu chegar com pé direito seco em Ribeirão Preto. Logo no primeiro dia da estação, domingo (22), a cidade já contabilizava um dado que preocupa: apenas 46% da chuva esperada para todo o mês de setembro havia caído. É como se o céu estivesse fazendo economia de água.

Os números do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro) são claros — e um tanto quanto assustadores. A média histórica para setembro na região gira em torno de 76,4 mm. Até aquela data, porém, os pluviômetros mal registravam 35,2 mm. Uma diferença que salta aos olhos.

O Que Esperar dos Próximos Dias?

Bom, se você está pensando em guardar o guarda-chuva, talvez seja melhor repensar. A previsão do tempo indica que a semana pode trazer alguns alívios — ainda que tímidos. A terça-feira (23) promete sol entre nuvens, mas a quarta (24) chega com possibilidade de chuva passageira. Quinta e sexta? Pancadas isoladas podem aparecer, mas nada que resolva o problema de vez.

O fim de semana seguinte parece seguir o mesmo script: instabilidade à vista, com aquelas chuvas rápidas que molham o chão mas não enchem os reservatórios. É aquela velha história: quando mais precisamos, a natureza dá seus próprios tempos.

E o Calor? Ah, Esse Não Falta!

Enquanto a chuva faz corpo mole, o termômetro não perdoa. Ribeirão Preto continua sendo Ribeirão Preto — e isso significa calor na certa. As temperaturas devem variar entre 18°C e 33°C durante a semana. Para quem achou que a primavera traria alívio, a notícia não é das melhores.

É como se o clima estivesse em conflito consigo mesmo: por um lado, a seca preocupa agricultores e afeta o abastecimento; por outro, o calor intenso lembra que estamos numa região onde o sol manda. Um verdadeiro cabo de guerra meteorológico.

Resta torcer para que as previsões de chuva se concretizem — e com mais intensidade do que o esperado. Porque, convenhamos, depois de um inverno seco, a cidade merece — e precisa — de uma primavera mais generosa.