
Parecia mais um dia comum no tranquilo Mar Egeu. De repente, por volta das 16h30 (hora local) desta terça-feira, o chão decidiu dançar. E não foi uma valsa suave. Um tremor substancial, medindo 5.2 na escala Richter, colocou a natureza em evidência.
O epicentro? Localizou-se a uns 50 km a leste de Néa Anatolí, com um foco a 10 km de profundidade – relativamente superficial, o que amplifica a sensação para quem está em cima. O Instituto Geodinâmico de Atenas não emitiu alerta de tsunami, o que foi um alívio e tanto, mas o susto, ah, esse ficou.
E onde foi sentido? Os relatos, ainda preliminares, indicam que o abalo foi perceptível em várias ilhas do arquipélago. Imagina estar na praia e, do nada, tudo começa a balançar. Não houve relatos imediatos de estragos maiores ou feridos, mas é daquelas coisas que deixam a gente pensando na força do planeta.
Não é a primeira vez, e provavelmente não será a última
A Grécia sabe bem o que é isso. Localizada numa zona geologicamente complexa, onde placas tectônicas se encontram e… bem, nem sempre se dão bem, o país está acostumado a esses solavancos telúricos. Felizmente, a construção por lá leva isso em conta – a maioria dos prédios é preparada para aguentar essas broncas da terra.
Mesmo assim, um tremor dessa magnitude nunca passa despercebido. É aquele momento de pausa, de silêncio, seguido por uma enxurrada de mensagens e telefonemas. Tudo bem? Você sentiu? A sensação é única – uma mistura de admiração e um frio na espinha.
Por enquanto, a vida já retomou seu curso normal nas ilhas gregas. Os especialistas, claro, continuam de olho nos sismógrafos. A terra pode ter parado de tremer, mas a memória do evento fica. Um lembrete poderoso, e um pouco assustador, de que moramos num planeta vivo e, por vezes, irrequieto.