
Parece até piada de mau gosto, mas não é. Aquele friozinho que deixou todo mundo tirando casaco do fundo do armário já era. Agora, o negócio é se preparar para o oposto — e olha que não vai ser pouco.
Enquanto no domingo você tava quase virando um picolé, nesta terça (5) alguns estados vão sentir na pele o que é passar de 0 a 100 num piscar de olhos. O sul e sudeste, que até ontem tremiam, agora tão na lista dos que vão torrar. Ironia do destino ou só mais um capítulo desse clima maluco?
Onde o sol vai castigar mais
Olha só essa reviravolta:
- Paraná: De congelante a escaldante. Curitiba, que chegou a registrar 1,4°C, agora pode bater os 30°C — um salto digno de montanha-russa.
- São Paulo: A capital paulista vai de casaco a regata. Depois de um domingo com mínima de 6,7°C, a terça promete máximas de 28°C. Quem não gosta de variação, que se mude pra Lua.
- Santa Catarina: Em Florianópolis, o termômetro dá um show de elasticidade — de 8°C no domingo para 29°C agora. Quase um recorde olímpico de salto térmico.
E não para por aí. Partes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul também entram nessa dança das cadeiras climática. Quem não se adaptar, dança.
E o Rio de Janeiro?
Ah, a Cidade Maravilhosa... Enquanto o resto do país brinca de ioiô térmico, os cariocas seguem no seu padrão: calor que não perdoa. Nesta terça, a máxima pode chegar a 34°C na capital fluminense. Normal? Nem tanto — a umidade vai deixar tudo pior, daquele jeito que só quem mora no RJ conhece.
Por que essa montanha-russa climática?
Meteorologistas explicam que a massa de ar polar que nos visitou agora dá lugar a um sistema de alta pressão. Traduzindo: o ar quente e seco assume o comando, empurrando as temperaturas lá pra cima. E rápido.
"É como se o inverno tivesse dado uma escapadinha de fim de semana e o verão já voltou com tudo", brinca um especialista, antes de alertar: "Mas não é brincadeira não. Essas variações bruscas exigem cuidado."
Se liga nas dicas
- Hidratação é lei: Beba água como se sua vida dependesse disso — porque depende. E não espere sentir sede.
- Horário de pico? Nem pensar: Entre 10h e 16h, fuja do sol como vampiro. Se precisar sair, vire sombra ambulante.
- Roupas leves não são opção: São obrigação. Algodão é seu melhor amigo; poliéster, seu pior inimigo.
- Idosos e crianças: Redobre a atenção. Esses grupos sofrem mais com mudanças abruptas.
E aí, preparado pra essa virada? O clima tá aí pra provar que, no Brasil, até o tempo gosta de uma dramaticidade. Fica esperto — e mantenha o protetor solar e o casaco por perto. Nunca se sabe quando o próximo ato começa.