
Não é segredo pra ninguém que a situação na Venezuela tá mais do que crítica. Mas o que talvez passe despercebido é como a gestão desastrosa de Nicolás Maduro — sim, desastrosa mesmo — está, literalmente, envenenando o ambiente em boa parte da América Latina.
O cara e sua claque, uma panelinha que mais parece um séquito de yes-men, não contentes em afundar o próprio país, exportam crise. E não tô falando só de refugiados — que já são milhões, aliás — mas de um rastro de destruição ambiental que vai muito além das fronteiras venezuelanas.
Um desastre que não respeita fronteiras
Pensa comigo: a extração descontrolada de recursos, especialmente em áreas protegidas, gera um impacto que simplesmente ignora mapas. Rios contaminados por mercúrio, desmatamento criminoso, queimadas que viram fumaça e atravessam países… é de cair o queixo. E o pior? Tudo isso feito com uma conivência estatal que beira o surreal.
Maduro, claro, não tá sozinho nessa. Ele tem aliados regionais que, por interesses ideológicos ou econômicos, fecham os olhos. Ou pior: dão aval. É uma politicagem que coloca o planeta em segundo — ou terceiro — plano.
O silêncio que dói
O que me deixa realmente bolado é o silêncio de parte da comunidade internacional. Enquanto isso, comunidades indígenas, fauna, flora… tudo paga o preço. É um crime de lesa-pátria, lesa-humanidade, lesa-tudo.
Alguns países latinos, é verdade, tentam reagir. Mas esbarram numa teia complexa de relações diplomáticas e numa máquina de propaganda que não perdoa. Maduro domina a narrativa com mão de ferro dentro da Venezuela, e fora também espalha sua versão dos fatos — ou melhor, das fakes.
Não dá mais pra fingir que não é conosco. O cheiro da crise venezuelana já chegou aqui. E não vai embora tão cedo.