
Parece que Sergipe está prestes a virar o jogo na produção de energia limpa. E olha que a jogada veio de um casamento inusitado: a Orizon, gigante do setor de resíduos, e o governo estadual, representado pela Sergas, acabam de assinar um acordo que promete sacudir o mercado de biometano no Nordeste.
Não é exagero dizer que essa parceria pode colocar o estado no mapa da revolução energética. Afinal, estamos falando de transformar aquilo que iria pro lixo — literalmente — em combustível de alta qualidade. Quem diria, hein?
Detalhes que fazem diferença
O projeto prevê, entre outras coisas:
- Investimentos pesados em infraestrutura — estamos falando de dezenas de milhões
- Criação de empregos especializados (e isso numa região que precisa)
- Tecnologia de ponta pra transformar resíduos orgânicos em energia
"É como matar vários coelhos com uma cajadada só", brincou um dos envolvidos nas negociações. E faz sentido: além do ganho ambiental, a economia local deve sentir o impacto positivo.
O biometano não é mais promessa — é realidade
Enquanto alguns ainda discutem teorias, Sergipe está botando a mão na massa. O biometano produzido ali poderá abastecer frotas de veículos, indústrias e até residências. E o melhor: com pegada de carbono reduzida em até 90% comparado aos combustíveis fósseis.
Pra você ter ideia, estudos preliminares indicam que só na primeira fase o projeto poderá gerar energia equivalente ao consumo mensal de uma cidade de médio porte. Não é pouca coisa!
Claro que desafios existem — logística, regulamentação, aceitação do mercado. Mas os envolvidos parecem determinados a fazer dar certo. "Quando a gente junta know-how técnico com vontade política, as coisas acontecem", comentou um executivo da Orizon, com aquele otimismo típico de quem tá vendo o futuro tomar forma.