Uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 78% das indústrias brasileiras consideram essencial a regulamentação do mercado de carbono no país. O estudo destaca a crescente preocupação do setor industrial com a sustentabilidade e a necessidade de alinhar as práticas empresariais às demandas globais por redução de emissões.
O que diz a pesquisa?
De acordo com o levantamento, a maioria das empresas enxerga na regulamentação uma oportunidade para:
- Melhorar a competitividade no mercado internacional
- Atrair investimentos em tecnologias limpas
- Garantir transparência nas operações de créditos de carbono
- Fomentar a economia de baixo carbono
Desafios e oportunidades
Embora reconheçam a importância do tema, muitas indústrias ainda enfrentam dificuldades para implementar medidas sustentáveis. A falta de um marco regulatório claro e a complexidade dos mecanismos de compensação aparecem como os principais obstáculos.
Por outro lado, empresas que já adotaram práticas sustentáveis relatam benefícios como redução de custos operacionais e melhoria na imagem institucional.
O cenário internacional
O Brasil está atrás de outros países no que diz respeito à regulamentação do mercado de carbono. Enquanto nações como os membros da União Europeia já possuem sistemas consolidados, o mercado brasileiro ainda está em fase de estruturação.
Especialistas acreditam que a regulamentação poderia posicionar o país como líder em soluções sustentáveis, especialmente considerando nosso potencial em energias renováveis e preservação ambiental.
Próximos passos
A CNI defende a criação urgente de um marco legal que:
- Estabeleça critérios claros para emissão e comercialização de créditos
- Incentive a adoção de tecnologias limpas
- Garanta segurança jurídica para os participantes do mercado
- Promova a integração com mercados internacionais
Com a crescente pressão por ações concretas contra as mudanças climáticas, a regulamentação do mercado de carbono se apresenta como peça-chave para o desenvolvimento sustentável da indústria brasileira.
