
Nada como um dia após o outro, não é mesmo? Enquanto a maioria de nós se preocupava com a rotina, a natureza decidiu dar um aviso sonoro — e bem alto — nas ilhas Curilas, aquele arquipélago perdido no extremo leste da Rússia. Um tremor de 6.7 na escala Richter sacudiu a região nesta madrugada, deixando mais susto que estrago, pelo menos por enquanto.
Segundo os sismólogos — esses caras que entendem da dança das placas tectônicas —, o epicentro do terremoto foi localizado a uns 150 km da costa, numa profundidade que faria qualquer mergulhador profissional tremer na base. E olha que não é brincadeira: a energia liberada equivale a dezenas de bombas atômicas, mas felizmente debaixo d'água.
E aí, deu ruim?
Até onde se sabe, não houve relatos de tsunami ou destruição massiva. Mas convenhamos: as Curilas não são exatamente o lugar mais populoso do planeta. A região é mais conhecida por vulcões ativos e ursos do que por centros urbanos. Quem mora por lá já deve estar acostumado com a terra balançando — é tipo um vai-e-vem geológico.
O serviço geológico americano (USGS), sempre atento, já divulgou os dados técnicos. O tremor aconteceu às 03:47 no horário local (ou seja, madrugada mesmo, quando até os terremotos deveriam estar dormindo). A profundidade? Uns 60 km — o suficiente para não causar grandes estragos na superfície, mas suficiente para dar um susto.
E agora, José?
Autoridades russas afirmam que estão monitorando a situação, mas até agora nenhum alerta mais sério foi emitido. A Defesa Civil local — que deve ter mais experiência com nevascas que com terremotos — está de prontidão, só por precaução.
Pra quem não sabe, as Curilas são aquelas ilhas que a Rússia e o Japão vivem brigando na diplomacia. Ironia do destino: enquanto os humanos discutem mapas, as placas tectônicas resolvem fazer sua própria reunião sem avisar.
E aí, será que esse tremor vai ter consequências? Difícil dizer. Às vezes a terra só precisa espreguiçar, sabe como é. Mas os cientistas vão ficar de olho — afinal, depois de um baile desses, quem sabe o que vem por aí?