Não foi uma noite qualquer na capital paraense. Na madrugada desta segunda-feira (8), Belém acordou com o estrondo de um temporal que parecia ter saído de um filme catástrofe — e olha que praense já está mais do que acostumado com chuva.
O que começou como uma simples pancada de chuva rapidamente se transformou numa verdadeira força da natureza. Os ventos, esses foram os verdadeiros vilões da história, rugindo como um animal solto pela cidade. Não me surpreenderia se alguém jurasse ter ouvido um trovão gritar "corram!" pelas ruas.
Estrago pela cidade
O que mais assustou mesmo foram os estragos. Telhados voando como folhas secas — e não estou exagerando nem um pouco. Várias residências amanheceram literalmente de cabeça aberta, com as telhas espalhadas pelo chão como peças de um quebra-cabeça que ninguém pediu para montar.
E as árvores? Coitadas. Muitas não resistiram à fúria dos ventos e caíram como soldados em batalha, bloqueando vias e complicando ainda mais a situação logo de manhã cedo.
Apagão generalizado
Como se não bastasse o susto e os danos materiais, a energia elétrica resolveu dar adeus. Vários bairros ficaram às escuras — e não estou falando daquela escuridão romântica de jantar à luz de velas, mas daquela escuridão inconveniente que estraga comida na geladeira e deixa todo mundo no escuro literal e figurativo.
Moradores relataram que a queda de energia veio junto com o pior da ventania, como se a natureza estivesse mesmo decidida a causar o caos completo.
E agora?
Bom, o que se sabe até agora é que a Celpa — sim, a companhia elétrica que todo paraense conhece tão bem — já foi acionada e está trabalhando para restabelecer o fornecimento. Mas convenhamos: com estragos desse nível, não vai ser coisa de cinco minutos.
Os bombeiros também tiveram trabalho dobrado, atendendo chamados de destelhamentos e quedas de árvores por vários cantos da cidade. Imagina acordar com seu telhado no quintal do vizinho?
O tempo segue instável por aqui, porque é claro que não poderia ser diferente. Quem conhece Belém sabe que quando chove, é com gosto — mas dessa vez foi com gosto demais até para os padrões locais.
Enquanto isso, o conselho é o de sempre: cuidado redobrado, evitar áreas com fios caídos (óbvio, mas sempre tem alguém que precisa ouvir) e torcer para que o tempo dê uma trégua — porque depois de uma noite dessas, todo mundo merece um descanso.
