Baixada Santista sob tempestade: granizo e alagamentos assustam moradores
Tempestade na Baixada Santista: granizo e alagamentos

Não foi só um temporal qualquer que caiu na Baixada Santista. A coisa ficou feia mesmo — daquelas chuvas que fazem a gente repensar se vale a pena sair de casa. E olha que não é exagero: os termômetros despencaram, o céu escureceu de repente e, em alguns pontos, até granizo resolveu fazer uma visita surpresa.

Quem estava na rua teve que se virar nos 30 para encontrar abrigo. Os ventos chegaram a 60 km/h em certas áreas, derrubando árvores e deixando a população em alerta. E não pense que foi coisa rápida: em Santos, por exemplo, a chuva insistiu por horas, alagando ruas e transformando avenidas em rios improvisados.

O que dizem os meteorologistas?

Segundo os especialistas, essa massa de ar polar que resolveu dar as caras por aqui não tá com papo furado. A previsão é de que o Sudeste continue sofrendo com tempestades isoladas até o final de semana. E tem mais: em cidades como São Paulo e Rio, o risco de granizo não pode ser descartado.

"Quando a temperatura cai assim de repente, é sinal de que a coisa pode ficar pior", comenta um técnico do INMET, enquanto analisa os radares. Ele ainda brinca: "Parece que o inverno resolveu dar o troco pelo verão escaldante que tivemos".

E os prejuízos?

Até o momento, a Defesa Civil registrou:

  • 5 pontos de alagamento em São Vicente
  • 3 quedas de árvores em Praia Grande
  • Vários semáforos danificados em Cubatão

Os bombeiros já atenderam mais de 20 chamados relacionados à chuva — desde residências alagadas até pequenos deslizamentos de terra em áreas de risco. E olha que o pior pode estar por vir: a maré alta das próximas horas deve dificultar ainda mais o escoamento da água.

Moradora do Gonzaga, em Santos, Dona Marta conta que nunca viu coisa igual: "Minha casa tem 50 anos e nunca tinha enchido assim. Tive que tirar tudo do chão às pressas". Enquanto isso, no comércio, o prejuízo é visível — mercadorias molhadas, clientes assustados e lojas fechadas antes do horário.

O que fazer?

Se você está na região, fique atento:

  1. Evite áreas baixas e próximas a rios
  2. Não tente atravessar ruas alagadas — você nunca sabe o que tem debaixo d'água
  3. Mantenha dispositivos eletrônicos carregados
  4. Tenha um kit emergência à mão (lanterna, remédios, documentos)

E se achar que é exagero, lembre-se: melhor prevenir do que — literalmente — chorar o leite derramado. Ou melhor, a casa alagada.