
O que começou como um domingo perfeito de sol na Praia do Farol, em Mosqueiro, transformou-se rapidamente em cena de puro desespero. Por volta das 15h, o clima descontraído deu lugar ao caos quando banhistas perceberam que uma mulher — até agora não identificada — lutava contra a correnteza.
Testemunhas, ainda visivelmente abaladas, contaram que tentaram ajudar, gritaram por socorro. Mas o mar, sabe como é, não perdoa. Nem sempre a coragem é suficiente contra a fúria das águas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas quando chegaram… bem, era tarde demais. Encontraram a vítima sem vida, já na areia. Aquele silêncio pesado que só a tragédia traz.
Não é a primeira vez
E aqui é que a coisa fica ainda mais frustrante: não é a primeira vez que isso acontece nesse mesmo trecho. A Praia do Farol é linda, sim, mas tem seus pontos traiçoeiros. Correntes de retorno, ondulação irregular — não é brincadeira.
Os bombeiros já alertaram inúmeras vezes. Mas a gente insiste em achar que «nunca vai acontecer comigo», não é mesmo? Pois é.
E agora?
A polícia trabalha para identificar a mulher e localizar a família. Uma cena triste, daquelas que deixam marcas em toda a comunidade. Enquanto isso, o IML já foi acionado e deve fazer a remoção do corpo.
E a lição que fica? Ah, a lição é clara: respeitar o mar, hein? Prestar atenção nas bandeiras, não dar aquela de destemido quando o mar está bravo. Porque no fim, a natureza sempre manda.
Mosqueiro é nosso refúgio, nosso lugar de paz. Mas até o paraíso tem seus perigos — e ignorá-los pode custar caro. Muito caro.