
Parece piada, mas não é: Santa Catarina já balançou mais de 50 vezes desde 1890. E não, não estamos falando de carnaval ou política - são terremotos mesmo, daqueles que fazem prédio tremer e gato pular da janela.
O último susto foi em 2022, um tremor de magnitude 3.8 que acordou meio Jaraguá do Sul. Mas o campeão de badalação aconteceu em 1939 - um terremoto de 5.1 que sacudiu Itajaí como se fosse um coquetel molotov geológico.
Por que ninguém fala nisso?
Simples: a maioria desses tremores são tão discretos que passam batido. A gente só percebe quando o copo d'água na mesa decide dançar sozinho ou quando as portas dos armários abrem sem aviso.
Os especialistas explicam que SC fica numa zona de falhas geológicas - basicamente, rachaduras na crosta terrestre que resolvem se mexer quando menos esperamos. E olha que interessante: os tremores costumam ser rasos, entre 1km e 10km de profundidade, o que os faz parecer mais fortes do que realmente são.
Os 5 terremotos que fizeram história
- 1939 (Itajaí) - O Big Boss dos tremores catarinenses: 5.1 de magnitude e susto garantido
- 1974 (Porto Belo) - Um 4.8 que deixou até os pescadores de cabelo em pé
- 2005 (Joinville) - Tremor de 4.2 que fez os joinvilenses acharem que era obra pesada
- 2017 (Florianópolis) - Um 3.9 que deu assunto por uma semana na ilha
- 2022 (Jaraguá do Sul) - O mais recente, que fez muita gente pensar em fantasma
E sabe o que é mais curioso? A maioria desses eventos acontece no litoral - como se o mar não bastasse com suas ressacas, ainda manda uns abalos pra terra firme.
Os geólogos garantem: não há motivo para pânico. Santa Catarina não vira Chile tão cedo. Mas é bom saber que, de vez em quando, o chão que pisamos resolve dar uma lembrada que também está vivo.