O céu simplesmente desabou sobre São José dos Campos nesta segunda-feira, e não foi só de água. Durante aquele temporal que parecia ter saído de um filme catástrofe, um galho monumental — desses que a gente olha e pensa "é, se cair..." — resolveu dar o veredito final sobre um carro que estava no lugar errado na hora absolutamente errada.
Parece até coisa de cinema, mas foi pura realidade: por volta das 16h30, enquanto a cidade toda se preparava para o fim de tarde, o temporal decidiu mostrar quem manda. E olha, a força da natureza é algo que não brinca em serviço. O galho, que devia pesar mais que um fusca, simplesmente capitulou sob a fúria do vento e da chuva.
O estrago foi de doer no bolso
O carro, um sedã que até então vivia sua vida pacata estacionado na Rua das Figueiras, no bairro Jardim das Indústrias, agora mais parece uma lata amassada. O teto? Afundou como se fosse papelão. Os vidros? Estilhaçados numa explosão de estilhaços que contava a história do impacto. E o pior — ou melhor, dependendo do ponto de vista — é que não havia ninguém dentro do veículo no momento exato do "ataque" arbóreo.
Moradores da região, ainda assustados com o barulho que mais parecia uma explosão, relataram que foi tudo muito rápido. "Pensei que tinha sido um raio, um estrondo tão seco que até os vidros das casas tremeram", contou uma vizinha que preferiu não se identificar. Outro testemunha foi mais direta: "A sorte foi que não passava ninguém na calçada naquele exato momento. Poderia ter sido uma tragédia muito maior".
E agora, José?
A Defesa Civil foi acionada rapidamente — e olha, com temporal desse nível, eles já estavam em alerta máximo mesmo. Chegaram ao local, isolaram a área e começaram a avaliação dos riscos. Porque quando uma árvore dessas mostra sinais de fraqueza, é como um dominó: pode puxar outras quedas.
O que fica de lição? Bom, dias de temporal pesado são sempre um alerta para evitarmos estacionar debaixo de árvores grandes, por mais tentadora que seja a sombra. A prefeitura, por sua vez, já deve estar correndo para fazer vistorias em outras árvores pela cidade — porque São José dos Campos é cheia desses gigantes verdes, lindos, mas que exigem manutenção constante.
O proprietário do carro, coitado, deve estar agora lidando com o pepino do seguro e pensando na ironia do destino: deixou o carro num lugar aparentemente seguro para se proteger da chuva, e foi justamente essa proteção que se voltou contra ele. A vida às vezes prega peças assim, dramáticas e caras.
Enquanto isso, o temporal segue fazendo das suas pela região do Vale do Paraíba. E a gente fica aqui na torcida para que a próxima vítima seja apenas o asfalto, molhado e reluzente, e não o patrimônio — ou pior, a segurança — de alguém.
