Deslizamento de rejeitos em MG: 7 meses depois, famílias ainda aguardam retorno seguro
Deslizamento em MG: 7 meses depois, famílias sem retorno

Passados sete meses do trágico deslizamento de uma pilha de rejeitos em Minas Gerais, centenas de famílias ainda vivem em situação de incerteza sobre quando poderão retornar às suas casas. O acidente, que ocorreu no início do ano, deixou um rastro de destruição e colocou em xeque a segurança de barragens na região.

O desastre e suas consequências

No dia 9 de janeiro de 2025, uma enorme massa de rejeitos se desprendeu, atingindo comunidades próximas e causando danos ambientais significativos. Desde então, as famílias afetadas foram realocadas para abrigos temporários, onde enfrentam dificuldades para reconstruir suas vidas.

Desafios para o retorno

As autoridades locais afirmam que o processo de reassentamento é complexo e exige uma série de medidas de segurança:

  • Avaliação técnica detalhada das áreas de risco
  • Remediação ambiental completa
  • Reconstrução de infraestrutura básica
  • Garantia de condições seguras para habitação

O que dizem os especialistas

Engenheiros ambientais alertam que a situação exige cuidado extremo. "Não podemos correr o risco de permitir o retorno das famílias sem antes garantir que todas as medidas de segurança foram tomadas", afirma um especialista que prefere não se identificar.

Ações judiciais em andamento

Enquanto isso, processos judiciais buscam responsabilizar os envolvidos e garantir indenizações adequadas para as vítimas. O Ministério Público já abriu inquérito para apurar possíveis negligências que levaram ao acidente.

O futuro das comunidades

Moradores expressam frustração com a demora, mas também compreendem a necessidade de cautela. "Queremos voltar para casa, mas não queremos colocar nossas famílias em risco novamente", desabafa uma das líderes comunitárias.

As autoridades não conseguem estimar um prazo definitivo para a solução do caso, deixando as famílias em um limbo que já dura sete longos meses.