
Parecia cena de filme — mas era a realidade dos santistas nesta terça-feira (5). De repente, o céu escureceu, e a chuva desabou com uma fúria que ninguém esperava. Em questão de minutos, as ruas viraram rios, carros boiaram como barcos, e o caos se instalou.
Não foi um temporal qualquer. Foi daqueles que faz você pensar: "Será que vou precisar de um caiaque pra voltar pra casa?". O centro da cidade ficou intransitável, com água batendo acima dos joelhos em várias esquinas — e olha que nem estamos falando de áreas baixas!
Onde a água mandou
Os pontos críticos? Anote aí:
- Avenida Ana Costa completamente submersa perto do canal 3
- Rua Amador Bueno transformada em piscina olímpica
- Zona Noroeste com casas inundadas e móveis flutuando
E o pior? A Defesa Civil teve que resgatar famílias inteiras de telhados. Sim, você leu certo — telhados! A água subiu tão rápido que muita gente nem teve tempo de salvar os pertences.
Efeito dominó
Não foram só os moradores que sofreram. O comércio ficou paralisado, escolas cancelaram aulas, e o transporte público... bem, esse virou uma loteria aquática. Ônibus encalhados, motoristas desesperados, e passageiros com água no pescoço — literalmente.
E olha que ironia: justo quando a prefeitura anunciou obras de drenagem na região. Parece que a natureza não quis esperar os trâmites burocráticos, não é mesmo?
Os bombeiros trabalharam sem parar, atendendo mais de 50 chamados em poucas horas. "Nunca vi algo assim desde 2016", confessou um sargento veterano, com as botas ainda encharcadas.
E agora?
Enquanto a água baixa (e torcemos pra que seja rápido), a cidade tenta voltar à normalidade. Mas com previsão de mais chuva nos próximos dias, todo mundo está de olho no céu — e nos pés, claro.
Moradores das áreas afetadas já começam a contabilizar os prejuízos. "Perdi tudo no meu comércio", desabafa uma lojista, enquanto tira a lama das prateleiras. Já outro, mais filosófico, pondera: "Pelo menos ninguém se machucou gravemente. Material a gente recupera".
Uma coisa é certa: Santos vai precisar de mais do que pás e vassouras pra superar este desafio. E você, já passou por algo parecido na sua cidade?