
Imagine acordar no meio da noite sem luz, sem ventilador, sem nada. Foi exatamente isso que aconteceu com os 21 milhões de cubanos na madrugada desta quarta-feira. Um apagão repentino — daqueles que deixam até os morcegos confusos — transformou Havana numa cidade fantasma.
Segundo fontes locais, o blecaute começou por volta das 3h da manhã, quando a maioria da população ainda estava no país dos sonhos. De repente, puff — escuridão total. Nem mesmo os semáforos funcionavam, o que deve ter feito os poucos carros nas ruas se sentirem em um jogo de bumper cars sem regras.
O que diabos aconteceu?
Bom, aí é que está o xis da questão. As autoridades cubanas — sempre tão comunicativas — ainda não deram uma explicação clara. O que se sabe é que quatro das oito usinas termelétricas do país simplesmente deram adeus simultaneamente. Coincidência? A gente duvida.
Alguns especialistas arriscam dizer que foi:
- Falta de manutenção (óbvio)
- Combustível de má qualidade (mais óbvio ainda)
- Ou aquela velha desculpa esfarrapada: "sanções americanas" (yawn)
Enquanto isso, nas ruas, a situação era digna de filme apocalíptico. Hospitais funcionando com geradores barulhentos, pessoas cozinhando com o que tinham à mão, e — claro — aquele cidadão esperto que sempre tem 50 velas guardadas "para emergências".
E os turistas?
Ah, os pobres coitados que pagaram caro por aqueles hotéis "all inclusive". Incluía no pacote jantar no escuro? Porque foi o que tiveram. Relatos de hóspedes usando celulares como lanternas enquanto tentavam achar o caminho de volta aos quartos são, no mínimo, cômicos.
Mas não ria muito — a situação é séria. Sem energia por horas, alimentos estragando, medicamentos perdendo eficácia... É o retrato perfeito de uma infraestrutura que há décadas vive no limite.
E você, já imaginou como seria viver um apagão desses? Pois é, enquanto aqui reclamamos quando o Wi-Fi cai por 5 minutos, em Havana eles estão fazendo malabarismos para manter a vida seguindo normalmente. Algo para refletir na próxima vez que reclamarmos da conta de luz, não?