
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como "inaceitável" a resposta do Hamas ao acordo de cessar-fogo proposto recentemente. Em um comunicado oficial, Netanyahu afirmou que as condições apresentadas pelo grupo palestino são "irrealistas" e não atendem aos interesses de segurança de Israel.
O impasse ocorre em meio a um cenário de tensões crescentes na região, com trocas de ataques entre Israel e o Hamas nos últimos dias. Autoridades internacionais têm pressionado por uma solução diplomática, mas até o momento nenhum avanço significativo foi alcançado.
Detalhes da proposta rejeitada
Segundo fontes próximas às negociações, o Hamas exigiu, entre outras coisas:
- A liberação de prisioneiros palestinos
- O fim do bloqueio à Faixa de Gaza
- Garantias de reconstrução da infraestrutura local
Netanyahu, por sua vez, afirmou que Israel "não negociará sob ameaças" e manteve sua posição de que qualquer acordo deve incluir garantias concretas de desarmamento do Hamas.
Reações internacionais
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou "profunda preocupação" com a situação e pediu que ambas as partes demonstrem "máxima moderação". Enquanto isso, os Estados Unidos continuam mediando conversas discretas entre os envolvidos.
Analistas políticos alertam que, sem um acordo imediato, a região pode enfrentar uma nova escalada de violência com consequências humanitárias graves para a população civil em Gaza e no sul de Israel.