
Parece que a coisa tá feia na Universidade Estadual de Feira de Santana. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) acabou de soltar um relatório que dá até arrepio — e não é por causa do ar condicionado que, diga-se de passagem, pode estar na lista dos itens desaparecidos.
Os fiscais do TCE foram a campo e descobriram algo no mínimo preocupante: equipamentos simplesmente evaporaram. Sumiram. Viraram fumaça. E não estamos falando de um lápis ou duas borrachas, não. São bens patrimoniais que, em tese, deveriam estar sob controle rígido.
O que exatamente sumiu? Bom, o relatório é claro — mas também deixa margem para especulação. A lista inclui itens de informática, móveis, aparelhos de ar condicionado e até equipamentos de laboratório. Coisas caras, diga-se. Coisas que você e eu, contribuintes, pagamos.
Falta de controle: uma velha conhecida
Não é de hoje que a gestão patrimonial da UEFS dá sinais de fragilidade. Dessa vez, porém, o TCE não só escancarou o problema como emitiu um alerta. "Há indícios de que a ausência de registros adequados facilita o desaparecimento de bens", diz um trecho do documento. E olha, isso é putting it mildly.
Pense bem: como uma instituição de ensino superior, que forma profissionais e produz conhecimento, pode perder o controle do próprio patrimônio? É tipo um chef perder as panelas. Não dá.
E as consequências?
Além do prejuízo financeiro — óbvio —, a situação joga uma sombra pesada sobre a credibilidade administrativa da universidade. Se equipamentos somem assim, numa instituição pública, o que mais pode estar escapando pelo ralo?
O TCE já recomendou, e não foi de brincadeira, que a UEFS adote medidas urgentes para aprimorar seu sistema de controle. Isso inclui inventários regulares, melhorias na fiscalização interna e, claro, responsabilização — sim, alguém tem que responder por isso.
Enquanto isso, em Feira de Santana, a comunidade acadêmica fica se perguntando: onde foram parar os equipamentos? Quem viu? Quem não viu? E o mais importante: quando é que a gestão vai virar a chave?
Porque uma coisa é certa: sumiço não é fenômeno natural. É falha humana. E, no caso do poder público, falha que sai caro para todo mundo.