
A Justiça de Minas Gerais condenou um médico e um hospital por negligência após a morte de um jovem durante uma cirurgia para tratar hiperidrose (suor excessivo). O caso, que chocou a região, ocorreu em 2025 e agora teve um desfecho judicial.
Segundo os autos do processo, o paciente, cuja identidade não foi divulgada, passou pelo procedimento cirúrgico, mas sofreu complicações graves devido a falhas no acompanhamento pós-operatório. A família alegou que houve omissão na assistência médica, o que contribuiu para o óbito.
Detalhes da condenação
O juiz responsável pelo caso determinou que o médico e o hospital paguem indenização por danos morais e materiais à família da vítima. O valor ainda será definido em fase de execução da sentença.
Entre os pontos destacados na decisão estão:
- Falta de monitoramento adequado do paciente após a cirurgia
- Demora no atendimento às complicações apresentadas
- Falhas no protocolo de emergência do hospital
O que é hiperidrose?
A hiperidrose é uma condição caracterizada pela produção excessiva de suor, mesmo em repouso. Em casos graves, pode ser tratada com cirurgia, mas, como qualquer procedimento invasivo, exige cuidados específicos antes, durante e depois da operação.
Especialistas ouvidos pelo caso reforçaram que, embora raras, complicações podem ocorrer – e por isso a equipe médica deve estar preparada para agir rapidamente.
Impacto do caso
O julgamento serviu de alerta para hospitais e profissionais da saúde sobre a importância de seguir protocolos rigorosos, especialmente em cirurgias eletivas. A família do jovem espera que a decisão ajude a prevenir novos casos semelhantes.