
Eis que o assunto volta à tona, e dessa vez com números que impressionam. O governo federal resolveu apertar o cerco contra quem recebeu o auxílio emergencial sem ter direito. E no Maranhão, a situação é particularmente séria.
Imagina só: 26 mil famílias maranhenses sendo notificadas para devolver nada menos que 65 milhões de reais. É dinheiro que, em tese, deveria ter chegado apenas a quem realmente precisava durante a pandemia.
Como Tudo Aconteceu?
A Caixa Econômica Federal, aquela mesma que distribuiu o benefício, agora está encarregada de cobrar a volta do dinheiro. E não é brincadeira não. As notificações já começaram a chegar nas casas das pessoas, e o prazo para recorrer é curto — apenas 30 dias.
O que muita gente não sabe é que existem vários motivos que podem ter levado a esse tipo de situação. Às vezes a pessoa nem fez por mal, mas o sistema identificou alguma inconsistência nos dados. Outras vezes... bem, aí já é outra história.
Os Números que Assustam
- 26.113 famílias notificadas em todo o estado
- R$ 65.286.573,00 em valores a serem devolvidos
- Prazo de 30 dias para apresentar defesa ou recurso
- Processo administrativo conduzido pela Caixa
Não é pouca coisa, né? E o pior é que muitas dessas famílias podem ter gasto o dinheiro pensando que era direito delas. Agora, como fazer para devolver?
E Agora, José?
Pois é, a pergunta que não quer calar. O que acontece se a pessoa não devolver o dinheiro? Segundo as regras do jogo, a dívida pode ser inscrita na dívida ativa da União. Traduzindo: seu nome pode sujar, e aí complica tudo — desde conseguir empréstimo até comprar um simples celular em prestações.
Mas calma, nem tudo está perdido. Quem recebeu a notificação tem o direito de se defender. Pode apresentar documentos que comprovem que realmente tinha direito ao benefício. O problema é que muita gente nem guarda esses papéis direito, ou pior, nem sabe onde colocou.
O caso me lembra aquela história do ovo e da galinha. De um lado, o governo precisa recuperar o dinheiro público. Do outro, famílias que podem ter usado essa verba para sobreviver num momento difícil. Difícil equilíbrio, não acham?
O certo é que a situação promete dar o que falar nos próximos meses. Vai ser um verdadeiro vai-e-vem de recursos, defesas e, provavelmente, muita confusão.
Enquanto isso, no Maranhão, 26 mil lares devem estar em polvorosa. Resta torcer para que tudo se resolva da melhor forma possível — tanto para os cofres públicos quanto para o bolso das famílias.