
O cenário político do Rio de Janeiro ganhou mais um capítulo turbulento esta semana. E olha que não foi pouco! A Justiça decidiu manter atrás das grades um funcionário da TV Globo acusado de tentar extorquir um deputado estadual. A coisa é séria, gente.
Pois é, o tal habeas corpus — aquela velha conhecida dos tribunais — foi negado pelo Tribunal de Justiça fluminense. O sujeito em questão, Rodrigo Hahn, que trabalha como assistente de direção na emissora, vai ter que encarar a cadeia por mais tempo. A defesa dele tentou argumentar que não havia provas concretas, mas os desembargadores não compraram a ideia.
O que realmente aconteceu?
A história parece saída de roteiro de novela — e das boas, diga-se de passagem. Segundo as investigações, o tal funcionário teria feito ameaças ao deputado Carlos Macedo, do Republicanos. A quantia envolvida? Nada menos que R$ 100 mil. Uma grana preta!
O parlamentar, com aquela cara de poucos amigos que políticos sabem fazer quando a coisa aperta, contou à polícia que recebeu mensagens pelo WhatsApp. E não eram mensagens de felicitações, não. Eram ameaças diretas, do tipo "ou paga ou eu solto um vídeo comprometedor". Coisa de filme, mas na vida real.
- As mensagens chegaram no dia 3 de maio — data que o deputado certamente não vai esquecer tão cedo
- O acusado usou um número de telefone que, pasmem, estava no nome da própria Globo
- Rodrigo já tinha passagem pela polícia por estelionato — parece que a prática não era nova
O mais curioso — ou triste, dependendo do ponto de vista — é que o tal vídeo ameaçador nem existia. Era blefe puro! O deputado, esperto como só, fez o que qualquer cidadão deveria fazer: correu para a delegacia.
E a defesa? O que alega?
Ah, a defesa sempre tem seus argumentos, não é mesmo? O advogado de Rodrigo soltou a velha cartada da "falta de provas materiais". Disse que seu cliente era "vítima de uma situação mal compreendida". Mas convenhamos, com o número da empresa envolvido e o histórico do acusado, fica difícil acreditar nessa versão.
O desembargador Cláudio Dell'Orto, que analisou o caso, foi categórico. Na sua decisão, deixou claro que as investigações apontam — e como! — para a materialidade do crime. E mais: destacou o perigo de o acusado atrapalhar as investigações se fosse solto. Melhor prevenir, não?
Parece que a Justiça está mesmo levando a sério esse tipo de crime. E não é para menos! Extorsão contra parlamentares? A coisa cheira mal, muito mal.
E agora, José?
Enquanto isso, na Globo, a situação deve estar daquelas. A emissora emitiu uma nota dizendo que Rodrigo está afastado do trabalho desde que o caso veio à tona. "A empresa repudia qualquer tipo de ilegalidade" — aquele discurso padrão que todo mundo espera, né?
O caso segue sob investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. E olha, algo me diz que ainda vamos ouvir falar muito sobre isso. Quando dinheiro, poder e televisão se misturam, a história sempre rende.
Fica a lição: na era digital, até mesmo um simples WhatsApp pode virar prova em processo criminal. E blefear, como fez o acusado, saiu — e vai sair — caro. Muito caro.