Justiça Coloca Prazos na Prefeitura de Ribeirão Pires: Frota de Ônibus Envelhecida Tem que Sair de Cena em 60 Dias
Justiça dá prazo para Ribeirão Pires trocar frota de ônibus

Pois é, a coisa ficou séria para a prefeitura de Ribeirão Pires. A Justiça, num daqueles raros momentos de "chega de conversa mole", deu um prazo de apenas 60 dias para a administração municipal botar no papel – de forma clara e objetiva – um cronograma para aposentar de vez a frota de ônibus antiga que ainda roda pela cidade. A imagem daqueles veículos soltando fumaça e enfrentando subidas com dificuldade parece ter finalmente esgotado a paciência do tribunal.

Não foi do nada, claro. A ação foi movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que apontou o dedo para uma situação que todo mundo que pega ônibus já sabe: a idade avançada dos coletivos é um problema crônico. A decisão saiu da 2ª Vara da Fazenda Pública de Santo André, e olha, ela não veio para brincar.

O Que a Justiça Está Exigindo, Afinal?

O juiz não quer só um documento bonito. O cronograma precisa ser detalhado, mostrando prazos reais e as fontes de recursos para bancar a troca dessa frota. É como se dissessem: "Chega de promessa vaga. Mostrem a planilha, mostrem de onde vai sair o dinheiro e mostrem quando o primeiro ônibus novo vai chegar". A transparência é a palavra de ordem aqui.

E sabe o que é pior? Essa não é a primeira vez que o assunto vem à tona. Existe uma suspeita no ar – e a Justiça parece concordar com ela – de que a prefeitura estaria... bem, enrolando. Postergando uma solução que é urgente para a população, que sofre com a falta de confiabilidade no transporte day after day.

E Agora, José?

Os próximos dois meses serão decisivos. A administração municipal vai ter que correr contra o tempo para elaborar um plano que convença não só o juiz, mas principalmente os cidadãos que dependam desse serviço. A pressão, digamos, está oficialmente ligada no alto.

O que está em jogo vai muito além do conforto. Ônibus velhos são sinônimo de manutenção cara, quebra constante, poluição excessiva e, claro, uma insegurança danada para quem está dentro deles. Trocar a frota não é um capricho, é uma questão de dignidade e segurança pública.

Resta esperar para ver se o prazo judicial será o empurrão que faltava para sair do papel. A bola, agora, está com a prefeitura.