
Imagine receber a notícia mais devastadora possível — e depois descobrir que era tudo um engano grotesco. Foi exatamente o pesadelo vivido por uma família de Ribeirão Preto, que precisou velar uma parente viva devido a uma falha catastrófica do hospital.
O caso, digno de roteiro de filme de terror psicológico, aconteceu em 2022 mas só agora teve desfecho judicial. A Justiça de São Paulo não teve dúvidas: condenou o hospital a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais. E olha que o valor poderia ser maior, viu?
O erro que virou trauma
Tudo começou com aquela ligação que ninguém quer receber. "Sua familiar faleceu", disseram. Só que... não. A vítima do erro (no caso, a suposta morta) estava viva e inconsciente na UTI. Enquanto isso, a família já organizava o velório.
Detalhe macabro: o corpo no caixão era de outra pessoa. "Foi como morrer duas vezes", desabafou um dos parentes durante o processo. O hospital? Alega que foi "apenas" uma falha na comunicação entre setores. Só isso.
O que diz a decisão judicial
O juiz não comprou a explicação meia-boca. Na sentença, destacou três pontos cruciais:
- O hospital tinha protocolos que não foram seguidos
- A família sofreu danos psicológicos comprovados
- Não houve pedido formal de desculpas
"Erros acontecem", até concorda o magistrado. "Mas alguns erros deixam marcas que nenhum dinheiro apaga." E aí, você concorda? Até onde vai a responsabilidade dos hospitais?
Ah, e tem um detalhe que faz pensar: o hospital ainda pode recorrer. Ou seja, essa novela pode ter mais capítulos — e a família, mais capítulos de sofrimento.