Ex-prefeito de Feira de Santana leva multa milionária do TCM-BA por irregularidades em obras
Ex-prefeito de Feira leva multa de R$ 166 mil do TCM-BA

Eis que o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia resolveu botar o dedo na ferida — e que ferida! — aplicando uma multa nada simpática ao ex-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho. A coisa tá feia: R$ 166 mil que saem direto do bolso do ex-gestor.

O problema? Dois convênios de saúde que viraram um verdadeiro quebra-cabeça de irregularidades. A gente até tenta entender como essas coisas acontecem, mas parece que a criatividade para fazer coisa errada não tem limites.

O pulo do gato que deu errado

As obras em questão eram pra reformar e expandir duas unidades de saúde: o Centro de Especialidades Médicas (naquele bairro conhecido como Queimadinha) e a UBS do Tomba. Só que — adivinhem! — as tais obras simplesmente não saíram do papel como deveriam.

O TCM apontou um problema crônico: a prefeitura não conseguiu comprovar que executou os serviços dentro do combinado. E quando a casa não tem documentos, o buraco fica ainda mais embaixo.

Dinheiro público não é brincadeira

O valor total dos convênios beirava os R$ 700 mil — uma grana que, convenhamos, faria uma diferença danada na saúde pública da cidade. Só que o que era pra ser solução virou mais um problema na longa lista de desafios da administração municipal.

O relator do processo, conselheiro Paulo Cézar, não teve dúvidas: a gestão municipal falhou feio na comprovação da aplicação dos recursos. E quando o Tribunal fala, alguém tem que ouvir.

O que diz a defesa?

Bom, até tentei descobrir se o ex-prefeito vai recorrer ou se conforma com a multa. Liguei, esperei, mas — surpresa! — não obtive resposta. Às vezes o silêncio fala mais que mil palavras, não acham?

O fato é que a decisão do TCM-BA já tá valendo e serve como mais um daqueles alertas: administrar cidade grande não é joguinho. Cada real gasto precisa ter destino certo e comprovação na ponta do lápis.

Enquanto isso, a população de Feira de Santana fica aí, naquele velho exercício de paciência — esperando que os recursos públicos, um dia, cheguem de fato onde precisam chegar.