Eis que a Justiça paulista resolveu tirar a limpo aquela velha história de "o que é público é nosso". Desta vez, a protagonista do desvio foi ninguém menos que a ex-prefeita de Ribeirão Preto, que agora terá que desembolsar mais de R$ 1 milhão por conta de... bem, digamos, "criatividade contábil" durante seu mandato.
O juiz não teve dó: considerou provadas as irregularidades na prestação de contas de 2017 e ainda classificou o caso como ato de improbidade administrativa. E olha que a brincadeira saiu cara — além da multa milionária, a ex-gestora ainda pode ter seus direitos políticos suspensos por até cinco anos. Durma-se com um barulho desses!
O que deu errado?
Parece que a gestão criou um verdadeiro "arranjo criativo" nas contas públicas. Entre as falhas apontadas:
- Pagamentos feitos sem a devida comprovação (aquela velha história do "confia, pago depois")
- Desvios de finalidade nos recursos (dinheiro da saúde indo para... festa junina?)
- Falta de documentos básicos (quem precisa de papelada, não é mesmo?)
E não pense que foi coisa pequena — estamos falando de contratos que somavam mais de R$ 6 milhões. A defesa, claro, já anunciou que vai recorrer. "Injustiça", dizem. Mas o Ministério Público, que moveu a ação, garante: "As provas são cristalinas".
E agora, José?
A ex-prefeita tem 15 dias para apelar — tempo suficiente para decidir se paga ou se arrisca na segunda instância. Enquanto isso, Ribeirão Preto fica com aquela pulga atrás da orelha: quantos casos como esse ainda estão por aí, esperando para vir à tona?
Uma coisa é certa: a Justiça parece estar com o radar ligado para esse tipo de "malabarismo financeiro". E quando pega, dói no bolso — e na carreira política.
